Rota de la Plata

Trekking através duma antiga via de gado

Este trekking desenvolve-se por uma via de utilização humana e de gado que os antigos povoadores de Gran Canária utilizavam para levar os seus animais à procura dos melhores pastos de cada época. Com as melhorias financiadas por um endinheirado terratenente de finais do século XIX, os insulanos puderam superar os acidentes geográficos dos cumes em direção ao sul numa época em que as comunicações por estrada eram inexistentes. Com o tempo, a rota foi arranjada para caminhantes e peregrinos.

Uma vereda repleta de pinhais, echiuns canarinos e kleinias canarinas

Entre pinhais, monte baixo de retamas, echiuns canarinos e kleinias canarinas, a rota de la Plata decorre por paragens de alto valor biológico como a Degollada de Becerra, Garañón, Pasos de la Plata e Tunte. Com um percurso total de treze quilómetros realizado sobre empedrado, caminho florestal e zonas asfaltadas, esta vereda pode-se completar em cinco horas pelo seu grau de dificuldade média. Convém não esquecer proteção solar e levar calçado adequado, assim como bebida e alimentos para desfrutar dum momento de descanso no caminho.

Extensão
11 km
Public transport
Localidad
San Bartolome de Tirajana-Tejeda
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Ruta de la Plata
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Rota da Prata, Grã Canária
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Degollada de Cruz Grande

A Degollada de Cruz Grande é a ligação natural entre a Bacia de Tirajana e as bacias do oeste insular, os barrancos de Chira e Soria. Subiremos por uma pista que parte da estrada pouco antes de chegar à Degollada se viermos de Las Tirajanas, para nos encontrarmos com um calvário de onde o trilho parte já para uma lomba de onde teremos vistas formidáveis da Bacia de Tirajana e os barrancos de Chira e Soria com as suas grandes represas.

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Rota da Prata, Grã Canária
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Passagem da Prata

Este troço de caminho empedrado de apenas meio quilómetro data de finais do século XIX. A sua construção tinha como objetivo facilitar a passagem do gado pelo cume, poupando um trajeto mais longo até ao circo de Ayacata. A passagem percorre uma complicada garganta entre os riscos meridionais do cume com um empedrado que ainda hoje suporta o passar do tempo

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Rota da Prata, Grã Canária
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Represas suspensas de charco fundo

Esta pequena represa é outro exemplo da cultura da água do cume da Grã Canária. Na mesma ladeira, estas pequenas represas aproveitam a corrente de água das planícies superiores sem vegetação para aproveitar ao máximo a água, que de outra forma se dispersaria com facilidade entre os penhascos.

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Rota da Prata, Grã Canária
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Llanos de Pargana

Este é um espaço sem vegetação devido à erosão, que explica a existência das represas suspensas na ladeira inferior. Este morro rochoso também é conhecido como Cortijo de Pargana. Aqui podemos observar a morfologia de La Agujereada que é o conjunto vulcânico de buracos e grutas naturais que aparecem nos limites desta planície rochosa, em que o trilho aparece como um lustre que nos marca o caminho.

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Rota da Prata, Grã Canária
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A Janela do Nublo

Este tipo de pontes de pedra repetem-se na geografia insular como consequência do efeito da erosão diferencial e são conhecidos com o nome de “agujeros” ou “agujereadas”.  Este é conhecido como Agujereada de la Fuentecilla, embora o seu enquadramento do Roque Nublo o tenha convertido na “janela do Nublo”.

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Rota da Prata, Grã Canária
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Degollada dos fornos

O caminho eleva-se saindo da vertente do Barranco de Tirajana a esta “degollada”, cujo nome nos lembra os usos florestais tradicionais em que uma das matérias era o breu. Este obtinha-se da cozedura de troncos de pinheiro em fornos de onde se destilava o breu, que era utilizado sobretudo como impermeabilizante e que nas Canárias se conhece como Pez. As ladeiras desta “degollada” eram adequadas para os fornos, porque estes construíam-se com inclinações de 30% para favorecer a destilação.

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Rota da Prata, Grã Canária
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Planícies de Pez

Estas planícies estavam completamente sem vegetação em meados do século XX; os seus pinhais foram talhados para produzir pez. Daí vem o nome. As políticas de reflorestação do Cabildo de Grã Canária devolveram o pinhal a esta planície, como podemos verificar com os marcos que assinalam a propriedade pública e que datam da época à beira do trilho. Misturados com o pinhal passaremos por parcelas de macieiras plantadas de modo experimental.

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Rota da Prata, Grã Canária
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Degollada de Becerra

Este miradouro permite-nos uma esplêndida vista do início do Barranco de Tejeda com o Roque Bentayga como marco paisagístico central, um dos principais enclaves dos antigos canários nesta bacia com importantes vestígios arqueológicos. A vista oferece-nos uma perspetiva do Roque Nublo, além das povoações desta bacia, a principal Tejeda, mas também outras como Cuevas Caídas ou La Culata sob o miradouro. Junto ao miradouro está o centro de visitantes da Reserva de Biosfera de Grã Canária.

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Rota da Prata, Grã Canária
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Cruz de Tejeda

A Cruz de Tejeda tinha como finalidade orientar os caminhantes do cume da Grã Canária desde o século XVII, porque neste ponto converge um grande número de rotas e de facto antiguamente era conhecida como Degollada de la Cruz. Além disso está situado praticamente no centro geográfico da ilha; a atual cruz de pedra verde data dos anos 70 do século passado, após substituir uma anterior dos anos 60 que um temporal derrubou pois a Cruz de Tejeda é um lugar onde a entrada do alísio se faz notar.

Sustentabilidade
Sostenibilidad
  • Nunca deixe resíduos de qualquer tipo no meio envolvente, incluindo pontas de cigarro. Os resíduos alimentares contribuem para a proliferação de roedores e gatos selvagens que constituem uma séria ameaça para a vida selvagem.
  • Respeite os animais, não os incomode nem os alimente. Se vir algum animal ferido, pode contactar o número de emergência 112. Não arranque flores ou plantas.
  • Não apanhe nem leve pedras ou qualquer outro elemento do meio ambiente. Também não o modifique empilhando as pedras para construir as infames "torres".
  • Não caminhe em espaços não assinalados e respeite a sinalização dos trilhos. Sair dos caminhos assinalados causa danos ao meio ambiente e também pode ser perigoso para si e para aqueles que o acompanham.
  • É mais seguro manter o seu animal de estimação com trela.
  • Tente não perturbar a tranquilidade do meio envolvente com ruído excessivo (música alta, gritos...).
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